Nossa mente em
fração de segundos, nos leva a refletir em múltiplos assuntos. E dando
liberdade ao direito de pensamento, parei, e comecei a analisar, na facilidade
que as pessoas têm, quando se trata de questões alheias; todo mundo é bom juiz pra sentenciar ou dar o veredito,
quando o problema é de outrem. Com frequência, ouvimos expressões como: “Se fosse meu filho agiria assim...” “Se fosse eu faria assim...” “Comigo é
assim...” É preciso levar em consideração, que cada situação tem a sua
realidade. Daí se dizer que: “cada caso é um caso”.
Percebo que
cada pessoa se acha em dado momento: um
técnico de futebol, que sabe escalar de forma correta o time; um pai severo, que critica a forma liberal que muitos conduzem a sua
família; um professor, que quer ensinar
a todos; um governante á altura, que
sabe como a administração pública deve ser conduzida; etc., pois na realidade dos outros, “todo mundo é bom”, e até diz como as coisas deveriam ser feitas se
estivesse em lugar de outrem; reprova os feitos alheios, dizendo se fosse ele,
faria melhor; como se fosse tão simples assim.
Vejo isto como
uma forma equivocada de agir e ver as coisas, não havendo cautela para enxergar
os fatos do ângulo que deve ser. Uma forma utilizada para tal situação ou
indivíduo e que deu certo, não quer dizer que é válido para todos os casos. A
realidade é totalmente diferente; pois é necessário analisarmos cada contexto
para sabermos como agir e chegarmos a uma solução. Ás vezes se age de uma forma
não convencional, até contrariando a opinião pública e dar certo; para surpresa
de todos!
Certo é
que nas diferentes situações que envolvem o ser humano, “somos o tal” quando o
problema não é nosso; “tiramos de letra”.
Só quê, quando acordamos e percebemos que o problema nos diz respeito e temos
que tomar pé da situação; quando temos que decidir; na hora da “prova dos nove”, sentimos impotentes; somos tomados pela angústia; ficamos de mãos
e pés atados sem saber o que fazer. Percebe-se aí, que uma coisa é pensar que
sabe resolver o problema alheio; outra coisa é encarar o próprio. É nesta hora
que entendemos que “não somos tão bons”
quanto pensávamos! Só passamos a entender os outros, quando vivemos semelhantes
situações. É aí que nos convencemos: Ninguém
é autossuficiente; todos têm as suas limitações.
Texto do Livro "Lições para nossas Vidas" de Lucivalter Almeida.
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