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CEADEB Comunicação

Academia de Letras de Teófilo Otoni

sábado, 21 de janeiro de 2017

NO LUGAR DOS OUTROS TODO MUNDO É BOM


Nossa mente em fração de segundos, nos leva a refletir em múltiplos assuntos. E dando liberdade ao direito de pensamento, parei, e comecei a analisar, na facilidade que as pessoas têm, quando se trata de questões alheias; todo mundo é bom juiz pra sentenciar ou dar o veredito, quando o problema é de outrem. Com frequência, ouvimos expressões como: “Se fosse meu filho agiria assim...” “Se fosse eu faria assim...” “Comigo é assim...” É preciso levar em consideração, que cada situação tem a sua realidade. Daí se dizer que: “cada caso é um caso”.

Percebo que cada pessoa se acha em dado momento: um técnico de futebol, que sabe escalar de forma correta o time; um pai severo, que critica a forma liberal que muitos conduzem a sua família; um professor, que quer ensinar a todos; um governante á altura, que sabe como a administração pública deve ser conduzida; etc., pois na realidade dos outros, “todo mundo é bom”, e até diz como as coisas deveriam ser feitas se estivesse em lugar de outrem; reprova os feitos alheios, dizendo se fosse ele, faria melhor; como se fosse tão simples assim.

Vejo isto como uma forma equivocada de agir e ver as coisas, não havendo cautela para enxergar os fatos do ângulo que deve ser. Uma forma utilizada para tal situação ou indivíduo e que deu certo, não quer dizer que é válido para todos os casos. A realidade é totalmente diferente; pois é necessário analisarmos cada contexto para sabermos como agir e chegarmos a uma solução. Ás vezes se age de uma forma não convencional, até contrariando a opinião pública e dar certo; para surpresa de todos!

Certo é que nas diferentes situações que envolvem o ser humano, “somos o tal” quando o problema não é nosso; “tiramos de letra”. Só quê, quando acordamos e percebemos que o problema nos diz respeito e temos que tomar pé da situação; quando temos que decidir; na hora da “prova dos nove”, sentimos impotentes; somos tomados pela angústia; ficamos de mãos e pés atados sem saber o que fazer. Percebe-se aí, que uma coisa é pensar que sabe resolver o problema alheio; outra coisa é encarar o próprio. É nesta hora que entendemos que “não somos tão bons” quanto pensávamos! Só passamos a entender os outros, quando vivemos semelhantes situações. É aí que nos convencemos: Ninguém é autossuficiente; todos têm as suas limitações.

            Texto do Livro "Lições para nossas Vidas" de Lucivalter Almeida.





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